sábado, 7 de março de 2009

Notícia do Jornal Barlavento Online


Joaquim Costa coloca três no Conselho Geral da Universidade do Algarve

A lista B de Joaquim Costa foi a grande vencedora das eleições dos representantes dos estudantes da Universidade do Algarve no Conselho Geral da instituição, que tiveram lugar ontem, ao eleger três representantes para o órgão, o máximo que lhe era possível.

Um resultado ainda mais surpreendente por ter sido conseguido contra o actual presidente da Associação Académica da UAlg, que não conseguiu lugar neste órgão. Joaquim Costa e Eduardo Almeida disputaram os lugares do subsistema universitário.

Num universo de 440 votantes, 325 votaram na lista B, enquanto que a lista F de Eduardo Almeida apenas conseguiu 82 votos.

Já no subsistema politécnico, não houve surpresas, confirmando-se a já esperada vitória de Pedro Barros, até há pouco tempo presidente da AAUAlg.

Ainda assim, Pedro Casimiro conseguiu uma boa votação e um lugar para si no Conselho Geral, uma vez que a lista do seu oponente Pedro Barros apenas garantiu dois mandatos.

A lista D de Pedro barros obteve 152 votos, enquanto que a lista E de Casimiro conseguiu 126 votos. No politécnico votaram 294 alunos.

Mais uma vez, os resultados não foram os mais favoráveis para o reitor da UAlg João Guerreiro.

Das listas que colocaram elementos no Conselho geral, apenas a de Pedro Barros apoia abertamente o actual reitor.

As restantes listas não têm uma posição clara assumida neste campo, mas Joaquim Costa tem-se mostrado sempre muito crítico em relação ao actual rumo da UAlg e das políticas seguidas, quer enquanto membro da assembleia que recentemente reviu os estatutos da universidade, da qual foi membro, quer durante a campanha para as eleições de ontem.

6 de Março de 2009 08:36hugo rodrigues

segunda-feira, 2 de março de 2009

Artigo da LISTA B para "O CANUDO"

Depois da assembleia estatutária porque resolveste candidatar ao Conselho Geral?
Porque a experiência adquirida na Assembleia Estatutária por dois membros da nossa lista permitiu-nos consolidar um conjunto de ideias e de competências que entendemos serem úteis ao futuro dos estudantes e da Universidade.

Principal motivo da candidatura?
Com a diminuição do número de Estudantes nos órgãos de poder da Universidade torna-se imperativo uma representação forte, criteriosa e independente. A diversificada experiência dos membros da nossa lista é a chave de uma mais-valia, que poderá ser fundamental na defesa dos interesses dos estudantes, contribuindo de modo enriquecedor para o funcionamento da nossa Universidade.

O que acham que o Conselho Geral tem de começar a resolver no curto prazo em relação aos estudantes?
O regulamento e a designação do Provedor do Estudante; promover o debate sobre o sistema de propinas, as linhas de orientação Científica e Pedagógica, a reestruturação dos Serviços Académicos e o funcionamento dos Serviços Sociais.

Que tipo de personalidade acham que deveria ser o Provedor do Estudante e quais as vossas expectativas em relação a este cargo?
Este deve ser uma personalidade forte e independente, com experiência e isenção que defenda intransigentemente os reais interesses dos estudantes.

Qual é a Vossa posição em relação às propinas?
Tirar um curso superior mais do que uma opção, é uma obrigação social, atendendo ao grau de exigência do mercado de trabalho e à competitividade existente.
Tendo em conta que estamos a falar do ensino público, o estudo universitário é um investimento das famílias, mas mais do que isso deve ser uma aposta e um investimento do país na formação da sua população. Consideramos que devem ser fomentadas as igualdades de oportunidades sociais, de modo a que independentemente do meio sociocultural e económico do qual o indivíduo é oriundo, este possa ter as condições para realizar a sua formação, sem hipotecar o seu futuro. Com o nível de vida actual em Portugal e com o desemprego que vivemos, torna-se incomportável para a realidade das famílias portuguesas suportar os custos do ensino universitário. Para além do valor das propinas a pagar, temos de ter em conta as despesas de alojamento, alimentação e material escolar. Acresce que o próprio sistema de propinas contém uma série de injustiças flagrantes, nomeadamente um aluno que possui uma ou duas unidades curriculares para finalizar a sua formação, vê-se obrigado a pagar o valor total da propina. Defendemos que este deve ser proporcional ao número de unidades curriculares.

Que tipo de personalidades externas a cooptar?
Todas aquelas que possam contribuir para o desenvolvimento sustentado da Instituição e da Região.

Para a vossa Lista quais as características fundamentais no Reitor da instituição?
Uma personalidade capaz de liderar, de criar consensos e de estimular equipas. Para nós, o importante são as ideias, os projectos e as equipas mais do que nomes individuais por si só.

Acham que o actual reitor devia colocar o lugar a disposição depois destas eleições. Apoiariam uma recandidatura do João Guerreiro?
De acordo com os estatutos e com a lei, manter-se ou colocar o lugar à disposição é uma opção do Reitor. Cada um fará a sua leitura decorrente da escolha que este fizer.
Essa questão não está em cima da mesa, mas a nossa escolha será de acordo com o que mencionamos na resposta anterior.

domingo, 1 de março de 2009

Exmo. Senhor
Presidente da Comissão Eleitoral
Professor Doutor
Adriano Pimpão


Assunto: Eleições dos alunos para o Conselho Geral da Universidade; boletins de voto.



De acordo com os elementos informativos de que dispomos, V. Ex.ª terá decidido pela utilização de um único boletim de voto nas eleições identificadas em epígrafe.

Sucede que nas eleições em apreço, existem dois colégios eleitorais, sendo que um é relativo ao subsistema politécnico e o outro relativo ao subsistema universitário. Tal decorre do disposto no artº 3º, nº 2, do Regulamento Eleitoral, aprovado pelo Despacho Reitoral de 8 de Janeiro de 2009.

Ora, existindo dois colégios eleitorais distintos, mais a mais com candidaturas distintas, é obrigatória a existência de boletins de voto distintos, que deverão estar em consonância com respectivo colégio eleitoral e serem referentes ao respectivo universo de candidaturas. Qualquer outra solução violará frontalmente o disposto no referido Regulamento Eleitoral.

Assim sendo, e caso se confirmem os elementos informativos de que dispomos, deverá V. Ex.ª mandar proceder à inutilização dos referidos boletins de voto e substituí-los por outros que se conformem com as disposições regulamentares vigentes para estas eleições.

Acresce, que face a outros elementos informativos disponíveis, terá ocorrido a desistência de pelo menos uma lista referente ao subsistema universitário. A ser assim, os novos boletins de voto deverão também sanar estas eventuais ocorrências.

Qualquer que seja a posição por V. Ex.ª assumida, solicitamos que com a adequada brevidade no-la transmita.

Com os nossos melhores cumprimentos

Gambelas, 28 de Fevereiro de 2009
Exmo. Senhor
Presidente da Comissão Eleitoral
Professor Doutor
Adriano Pimpão

Assunto: Campanha eleitoral; obstáculo ao livre desenvolvimento da divulgação de materiais de campanha.


A lista B candidata às eleições para o Conselho Geral da Universidade, pretendendo afixar alguns cartazes de divulgação das suas posições, junto da Porta principal desta Universidade, foi confrontada, por parte da respectiva Portaria, com a recusa peremptória de autorização da sua afixação.

É tradição desta Universidade, que em campanha eleitoral para qualquer órgão, os estudantes possam utilizar esta entrada para afixação dos seus materiais de campanha.

Assim sendo, solicitamos de V. Ex.ª se digne, com a máxima urgência, tomar as adequadas providências no sentido de que seja autorizada a atrás referida afixação de materiais de campanha.

Com os nossos melhores cumprimento.

Universidade do Algarve, 26 de Fevereiro de 2009